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Como funcionam as diferentes memórias quando o computador está em uso
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quarta-feira, 15 de junho de 2011|
V.L.P
O computador é uma poderosa máquina de armazenamento de dados. Qualquer programa, página da internet ou arquivo aberto fica registrado de alguma forma, em algum local do aparelho. Assim como em nós usuários, a memória é uma das mais bem desenvolvidas funções do sistema.
Mas quando o assunto é a memória virtual, qual é a primeira – e às vezes única – coisa em que pensamos? Sem dúvidas, a RAM é o arquivo de dados mais famoso do sistema. É possível encontrar facilmente essa expressão registrada nas informações a respeito de um computador à venda ou nos requisitos para rodar um jogo ou software.
O que você pode não saber é que a RAM representa apenas um componente de uma série de sistemas responsáveis por acomodar todas as informações digitais necessárias sem perdê-las de vista.
Algumas dessas regiões são termos bastante utilizados no cotidiano da informática, até por usuários menos experientes: cache, ROM, HD, BIOS. Cada uma possui um papel específico e um momento certo para ser utilizada.
A quantidade de setores pode parecer exagerada, mas compensa. Se a máquina precisasse consultar apenas o disco rígido, por exemplo, ele teria que ser bem mais poderoso – e todo o processo seria muito lento.
Para compreender melhor o funcionamento do seu PC, vale a pena conhecer o caminho percorrido pelos dados e em que memórias eles podem se alojar para facilitar o trabalho do processador. O Tecmundo explica quais são e como agem essas memórias enquanto o aparelho está funcionando.
Longa jornada
O fluxo de informações em seu computador é bastante intenso, mesmo que ele esteja em baixo funcionamento. Muitos dados são recebidos pelo processador, que precisa rapidamente se livrar deles para poder receber outro pacote sem sobrecarregar-se.
Para isso, a CPU conta com as diferentes memórias, sempre operando para trafegar os dados o mais rápido possível, em um processo que ocorre em ciclos – e que pode ser resumido da seguinte maneira:
- O processador necessita de dados que já existem no computador;
- A memória cache, que tem as instruções mais requisitadas, é o primeiro local consultado;
- Se a resposta do cache for negativa, a CPU recorre à memória RAM (ou ao disco rígido, caso ela já esteja lotada);
- Os dados são enfim repassados ao processador, lidos e reescritos em uma das memórias para consultas futuras.
CPU, o ponto de largada
A unidade central de processamento (ou processador) é a parte do sistema responsável por executar as tarefas indicadas pelo usuário. Através de inúmeros cálculos e consultas a dados, é ela a responsável em fazer funcionar o software que você deseja utilizar, por exemplo.Mas e se você deseja abrir novamente o mesmo programa? Toda a informação teria que ser calculada e processada mais uma vez, gastando um tempo desnecessário e consumindo mais energia da sua CPU. Para isso, ela utiliza as tais memórias espalhadas pelo hardware, sendo que cada uma tem especificidades e alvos determinados.
Cache, a parada rápida
O cache é a memória mais leve e rápida do seu sistema, para onde vão as informações temporárias que precisam ser processadas mais rapidamente. Essa é a primeira opção de abrigo de dados, pois possui comunicação direta ou muito próxima com o processador.Apesar da eficiência, ele é um espaço de arquivamento relativamente pequeno, sendo medido em KBs ou MBs. Por isso, sua principal função é apenas a de guardar os resultados das operações do processador, que são fornecidos à medida em que ele funciona.
Sua criação partiu justamente da necessidade de abrigar tais resultados sem gastar espaço de outras memórias e obter uma resposta imediatamente após requisitá-la, fazendo com que sua latência seja quase nula. Quando o processador deseja acessar uma informação, lá é o primeiro local de busca. Se o cache a tiver entre seus arquivos (quando ocorre o chamado cache hit), a varredura termina e o dado é executado imediatamente.
O cache é dividido em níveis, de acordo com sua capacidade e proximidade com a CPU. Os dados do nível 1 são menores, porém de fácil acesso (atingindo até mesmo o dobro da velocidade da memória central). No nível 2 não há tanta rapidez, mas a transmissão ainda não é comprometida. As demais camadas seguem o mesmo princípio.
Todas elas estão sempre em uso, mas nem sempre se encarregam de todo o armazenamento. Além disso, não é possível aumentar o tamanho da memória cache sem substituir o processador. Alguns dados são maiores e mais importantes, portanto precisam de uma central de acesso mais dinâmica e poderosa.
RAM, a estação principal
A RAM (memória de acesso aleatório, em tradução literal) permite que você acesse dados de forma não sequencial, além de ser relativamente rápida em comparação ao próximo método. É ela a responsável por guardar algumas informações do sistema operacional, de softwares em uso e os processos em atividade, uma quantidade de dados muito maior do que o cache poderia suportar.Quando você está jogando, por exemplo, é ela a responsável por acessar as texturas, animações e outros dados contidos para que o game rode sem problemas. É uma enorme quantidade de informação, que utiliza boa capacidade do seu processador e possui uma latência maior que a memória cache.
Seu ponto negativo é o mesmo do cache: é uma memória temporária e volátil, que tem suas informações perdidas quando o computador é desligado. Mas nem toda RAM é capaz de salvar seu computador: isso depende bastante do modelo e também do uso que você faz da sua máquina (jogos ou trabalho, por exemplo). Algumas não são poderosas o suficente para suportar os dados atrabuídos a ela, fazendo com que o processador recorra à outra alternativa.
Os dados que devem permanecer no sistema de qualquer maneira precisam de uma memória que não seja volátil, mas que consiga aguentar um alto fluxo de informações. É aí que entra outra parte vital do computador, o popular HD.
Disco rígido, o ponto final
Armazenar memórias temporárias acaba sendo um trabalho para o HD em último caso, mesmo não sendo essa a sua principal função. Em formato de memória virtual, ele executa e registra os dados de forma mecânica, diferente do método eletrônico das demais, tornando esse processo mais lento.Nele normalmente estão os arquivos que não são perdidos a cada boot, como músicas e fotos. Eles são acessados com frequência pelo usuário, mas não pedem uma velocidade de leitura tão absurda como os processos do sistema.
Segundo o Terry’s Computer Tips, para efeito de comparação, acessar um dado a partir do disco rígido leva cerca de 0,013 segundos, enquanto o mesmo dado a partir da RAM chega em 0,000.000.01 segundos. Para compensar, o HD possui a maior capacidade entre as memórias citadas anteriormente.
Portanto, esteja atento se o seu computador precisar utilizar o disco rígido para armazenar memória: esse pode ser um sintoma de que seu PC já está saturado de arquivos, fazendo com que a máquina apresente uma forte lentidão e travamentos constantes.
Uma desfragmentação do disco ou a remoção de arquivos e aplicativos que não estão mais em uso pode ajudar nesse caso, mas o ideal é que a máquina nunca atinja esse estado crítico. Quando isso ocorre, o sistema avisa o usuário sobre a situação, para que ele a resolva o mais rápido possível.
E a ROM?
Por não ter a capacidade de armazenar memória constantemente, mas apenas disponibilizá-la para uso, a memória ROM (memória de apenas leitura, em tradução literal) não se encaixa no processo de captação de dados processados mostrado neste artigo. Mesmo assim, vale a pena citá-la, pois a ROM guarda algumas informações vitais de alguns softwares e é bastante requisitada durante o uso do sistema.Tudo em harmonia
O longo caminho feito por um dado é percorrido constantemente enquanto o computador está ligado. Desse modo, conhecer como a memória do seu computador funciona é um importante passo para uma melhor utilização do sistema.Agora que você foi apresentado às diferentes formas de armazenamento existentes na máquina, já sabe também da importância em manter sempre a RAM e o HD com espaços livres, para que o funcionamento do computador não seja comprometido por programas ou arquivos em excesso. Até a próxima!
Processadores AMD Fusion A-Series são lançados oficialmente
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Quando se trata de processadores, a guerra se resume a dois grandes nomes: AMD e Intel. Com os chips Sandy Bridge, a Intel planejava dominar o mercado dos notebooks para gamers, visto que os componentes misturam o processamento comum com a aceleração gráfica. A AMD não ficou atrás e também entrou na briga. A nova aposta da empresa são os processadores AMD Fusion A-Series, lançados oficialmente no dia 14 de junho.
Ao contrário da Intel, que utiliza GPU HD Graphics (pouco elogiada pelos usuários), a AMD aposta em controladores gráficos mais potentes, como é o caso do HD 6620G (que mesmo sendo o mais fraco da série, conta com clock de 444 MHz). Logicamente a utilização de APUs não elimina a necessidade de chipsets mais fortes, mas para filmes e jogos menos pesados é uma alternativa muito boa.
Segundo a AMD, todos os novos processadores da série Fusion A-Series contam com compatibilidade aos sistemas 3D para jogos e reprodução de Blu-rays, configurações para vários monitores, suporte para DisplayPort e HDMI 1.4 e também USB 3.0. A empresa afirma ainda que essa é a primeira geração de processadores quad-core a apresentarem microarquitetura Llano de 32 nm.
Outro fator interessante é a promessa de baterias mais autônomas, com duração de até dez horas. Com o novo lançamento, que varia entre 499 e 599 dólares, a AMD planeja competir diretamente com os chips Intel Core i3, i5 e i7. O que fica claro até mesmo nos nomes dos novos dispositivos: A4, A6 e A8.Confira alguns detalhe sobre os novos processadores.
A mágica do Photoshop CS5
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V.L.P
Agora, nos últimos momentos antes do anúncio oficial do pacote de aplicativos, a Adobe revelou mais algumas novidades do Photoshop. Conhecido como “a salvação” de fotos com problemas, o aplicativo continua no caminho para resolver a maioria das dificuldades em manipulação e tratamento de imagens.
A partir de 12 de abril o mundo da edição de imagens será revolucionado mais uma vez pela empresa que praticamente criou o mercado de manipulação, através do seu principal – e mais conhecido – aplicativo.
Até a versão CS4, usuários do Photoshop precisam trabalhar com ferramentas de transformação e recorte até ajustar o enquadramento em uma posição realmente horizontal. Essas mesmas fotos são muitas vezes recusadas devido à estranheza da visualização, ficando fora do álbum de retratos da viagem de férias, por exemplo.
O novo Photoshop traz, em sua ferramenta régua, uma função especial, em que basta o usuário mostrar ao programa onde está o horizonte – com uma reta simples – e o próprio software corrige o enquadramento, em angulação e recorte, da imagem, deixando-a na posição correta automaticamente.
Facilitando a vida de profissionais e amadores
Os resultados que a equipe de desenvolvimento do Photoshop obtêm em seus momentos Just do it podem parecer irrelevantes quando comparados com o que será mostrado a seguir, mas tenha certeza que cada um desses avanços facilita a utilização do aplicativo.
Com o aumento contínuo do número de funções e ferramentas inclusos no Photoshop, novos usuários enfrentam momentos de desespero até conseguir o resultado necessário. As pequenas adaptações criadas a partir do feedback público procuram manter a complexidade de utilização do programa em níveis aceitáveis, para que mais pessoas se interessem em começar a utilizá-lo e, assim, tornem-se consumidores deste produto e seus parentes.
Um bom exemplo vem do avanço tecnológico das câmeras digitais. Muitos modelos recentes são capazes de capturar imagens com cores em 16-bits, impossíveis de salvar em JPG, um dos principais formatos de imagem na internet, que só aceita 8-bits de informação de cor.
Usuários com pouca familiaridade com o Photoshop podem se frustrar ao tentar converter suas fotos – usando o aplicativo da Adobe – para esse formato, já que a opção não é mencionada nos diálogos referentes ao salvamento do arquivo. Para se obter um JPG de uma imagem em 16-bits é necessário, antes, convertê-la para 8-bits através do menu Imagem > Modo.
O mesmo não acontece no CS5. Para agilizar o processo e tirar do usuário a preocupação com algo tão pequeno quanto um downsampling (ou redução de amostragem) de cor – que sempre é feito de forma automática –, o programa passará a ter um roteiro interno automático para, quando o usuário tentar salvar uma imagem 16-bits em JPG, reduzir a profundidade de cor da imagem.
Sem dúvida uma das principais características que permitiram ao Photoshop se tornar a potência que é hoje foi a utilização de camadas. Usar essas múltiplas “folhas” em qualquer imagem permite a adição de efeitos e objetos, além de facilitar a organização do trabalho.
A partir do Creative Suite 5, as camadas receberam um pequeno upgrade que, para sua utilização normal pode até não significar muito, mas na hora de trabalhar a sério chega a economizar horas de operação.
A nova versão do Photoshop permitirá ao usuário alterar propriedades das camadas, como a opacidade, em várias instâncias ao mesmo tempo. Se para a maioria das pessoas isso pode ser considerado luxo, quem vive em frente ao programa – e utiliza centenas de camadas em uma única imagem – provavelmente enviará cartas de agradecimento aos programadores da Adobe.
Elas abordam desde novas maneiras de trabalhar com cor – como o color picker, que passa a ser chamado através de atalhos de teclado – até novidades na interação com os pincéis artísticos, definindo tamanho e dureza dos pelos do pincel através de gestos do mouse.
Outra novidade simples – porém extremamente valiosa – é o novo cursor da ferramenta conta-gotas. Agora, além de ter o apontador da cor a ser capturada, o usuário recebe informação comparativa entre a cor escolhida e aquelas já utilizadas nas fontes do programa. Com isso, escolher uma combinação harmônica de cores fica mais rápido e fácil.
Mesmo as seleções mais avançadas da Creative Suite 4 ainda não conseguem lidar bem com cabelos e outras áreas de margens difusas. Tanto isso é verdade que existem diversas técnicas para se melhorar o resultado de seleções de recorte em pelos e cabelos, sendo que cada manipulador tem seu método favorito.
A dificuldade de criar seleções precisas em margens difusas parece estar com os dias contados. O Photoshop CS5 trará uma ferramenta melhor calibrada para esse tipo de identificação, a ponto de – com as configurações corretas – ser possível incluir em uma máscara um bigode de gato com um simples arrastar do mouse.
No primeiro artigo sobre a nova suíte gráfica da Adobe você conheceu o PatchMatch, capaz de preencher áreas da fotografia a partir de referências na própria imagem. O vídeo mais recente no preview do Photoshop mostrou mais um uso interessante da ferramenta. Desta vez, ao invés de recompor uma imagem, o PatchMatch é usado para facilitar e acelerar o tratamento da foto.
A limpeza de objetos indesejados em uma cena e até mesmo a alteração profunda de um cenário tornam-se questão de uma seleção e a ativação da ferramenta content-aware fill (preenchimento consciente do conteúdo).
No vídeo da Adobe você confere a remoção de vários problemas na primeira imagem, inclusive sem perda de qualidade e com a reconstrução do gradiente sutil do céu, ao se retirar a nuvem do canto esquerdo superior da foto. Sem essa ferramenta, uma alteração desse porte custaria várias horas de trabalho ao usuário.
Além da remoção da nuvem, seria necessário reconstruir o degradé do azul celeste, acertando em toda a extensão da seleção as cores individuais, praticamente pixel a pixel. Com o PatchMatch a coisa toda fica tão simples que basta apertar um botão.
Por mais completo que um aplicativo seja, o resultado obtido com ele só é tão bom quanto a ideia de quem o opera. Além disso, mesmo os recursos que facilitam a vida do usuário exigem um mínimo de conhecimento – sobre o software e sobre tratamento e imagem – para maximizar a qualidade do resultado.
Ou seja, o Photoshop é uma ferramenta. Poderosa, excitante e impressionante, sem dúvidas, porém ainda depende de um operador, de alguém que saiba fazê-lo funcionar. Fotógrafos, ilustradores e artistas digitais continuam sendo tão necessários quanto em qualquer outro momento, porém agora com chances maiores de usar seu tempo em outras partes de suas atividades, e não o perdendo aplicando efeitos de maneira mecânica.
A partir de 12 de abril o mundo da edição de imagens será revolucionado mais uma vez pela empresa que praticamente criou o mercado de manipulação, através do seu principal – e mais conhecido – aplicativo.
Apenas faça
Além das novas ferramentas – que você vai conhecer em instantes – a equipe do Photoshop também passa boa parte de seu tempo trabalhando nas pequenas características exigidas por quem depende do aplicativo. Essa é a filosofia do Just do it, que leva até à equipe de programação os pedidos e reclamações dos usuários do Photoshop.Além do horizonte
Imagens com enquadramento “torto”, em que o horizonte aparece inclinado, são estranhas, já que é difícil relacionar uma paisagem com o lugar onde a foto foi tirada, graças ao ângulo artificial existente nela.Até a versão CS4, usuários do Photoshop precisam trabalhar com ferramentas de transformação e recorte até ajustar o enquadramento em uma posição realmente horizontal. Essas mesmas fotos são muitas vezes recusadas devido à estranheza da visualização, ficando fora do álbum de retratos da viagem de férias, por exemplo.
O novo Photoshop traz, em sua ferramenta régua, uma função especial, em que basta o usuário mostrar ao programa onde está o horizonte – com uma reta simples – e o próprio software corrige o enquadramento, em angulação e recorte, da imagem, deixando-a na posição correta automaticamente.
Facilitando a vida de profissionais e amadores
Os resultados que a equipe de desenvolvimento do Photoshop obtêm em seus momentos Just do it podem parecer irrelevantes quando comparados com o que será mostrado a seguir, mas tenha certeza que cada um desses avanços facilita a utilização do aplicativo.
Com o aumento contínuo do número de funções e ferramentas inclusos no Photoshop, novos usuários enfrentam momentos de desespero até conseguir o resultado necessário. As pequenas adaptações criadas a partir do feedback público procuram manter a complexidade de utilização do programa em níveis aceitáveis, para que mais pessoas se interessem em começar a utilizá-lo e, assim, tornem-se consumidores deste produto e seus parentes.
Um bom exemplo vem do avanço tecnológico das câmeras digitais. Muitos modelos recentes são capazes de capturar imagens com cores em 16-bits, impossíveis de salvar em JPG, um dos principais formatos de imagem na internet, que só aceita 8-bits de informação de cor.
Usuários com pouca familiaridade com o Photoshop podem se frustrar ao tentar converter suas fotos – usando o aplicativo da Adobe – para esse formato, já que a opção não é mencionada nos diálogos referentes ao salvamento do arquivo. Para se obter um JPG de uma imagem em 16-bits é necessário, antes, convertê-la para 8-bits através do menu Imagem > Modo.
O mesmo não acontece no CS5. Para agilizar o processo e tirar do usuário a preocupação com algo tão pequeno quanto um downsampling (ou redução de amostragem) de cor – que sempre é feito de forma automática –, o programa passará a ter um roteiro interno automático para, quando o usuário tentar salvar uma imagem 16-bits em JPG, reduzir a profundidade de cor da imagem.
Quebrando barreiras
Várias atividades comuns durante a utilização do Photoshop foram adaptadas – criativamente – pelos usuários. Assim, ferramentas relativamente simples do programa tornaram-se instrumentos na criação de arte e beleza nas mãos e mouses dos manipuladores de imagem.Sem dúvida uma das principais características que permitiram ao Photoshop se tornar a potência que é hoje foi a utilização de camadas. Usar essas múltiplas “folhas” em qualquer imagem permite a adição de efeitos e objetos, além de facilitar a organização do trabalho.
A partir do Creative Suite 5, as camadas receberam um pequeno upgrade que, para sua utilização normal pode até não significar muito, mas na hora de trabalhar a sério chega a economizar horas de operação.
A nova versão do Photoshop permitirá ao usuário alterar propriedades das camadas, como a opacidade, em várias instâncias ao mesmo tempo. Se para a maioria das pessoas isso pode ser considerado luxo, quem vive em frente ao programa – e utiliza centenas de camadas em uma única imagem – provavelmente enviará cartas de agradecimento aos programadores da Adobe.
Pintura digital
No primeiro artigo sobre a Creative Suite 5 você conheceu os pincéis artísticos incluídos na nova versão do Photoshop. Para os artistas digitais que procuram reproduzir os efeitos de tinta e pincel na tela do computador, as atualizações do CS5 trarão ainda mais facilidade.Elas abordam desde novas maneiras de trabalhar com cor – como o color picker, que passa a ser chamado através de atalhos de teclado – até novidades na interação com os pincéis artísticos, definindo tamanho e dureza dos pelos do pincel através de gestos do mouse.
Outra novidade simples – porém extremamente valiosa – é o novo cursor da ferramenta conta-gotas. Agora, além de ter o apontador da cor a ser capturada, o usuário recebe informação comparativa entre a cor escolhida e aquelas já utilizadas nas fontes do programa. Com isso, escolher uma combinação harmônica de cores fica mais rápido e fácil.
Escolhendo bem
Sem as ferramentas de seleção é praticamente impossível conseguir os resultados impressionantes da publicidade atual. A combinação de seleções funcionais e camadas permite que um usuário criativo – e experiente – invente novos planetas, produtos inéditos e até mesmo pessoas que nunca nasceram.Mesmo as seleções mais avançadas da Creative Suite 4 ainda não conseguem lidar bem com cabelos e outras áreas de margens difusas. Tanto isso é verdade que existem diversas técnicas para se melhorar o resultado de seleções de recorte em pelos e cabelos, sendo que cada manipulador tem seu método favorito.
A dificuldade de criar seleções precisas em margens difusas parece estar com os dias contados. O Photoshop CS5 trará uma ferramenta melhor calibrada para esse tipo de identificação, a ponto de – com as configurações corretas – ser possível incluir em uma máscara um bigode de gato com um simples arrastar do mouse.
“Automagicamente”
Que o Photoshop permite que o inexistente e o inacreditável tome forma e pareça real, todo mundo sabe. Agora a versão CS5 do aplicativo promete entregar muito mais do que isso ao retirar boa parte do esforço necessário para a realização de alguns efeitos bastante complexos.No primeiro artigo sobre a nova suíte gráfica da Adobe você conheceu o PatchMatch, capaz de preencher áreas da fotografia a partir de referências na própria imagem. O vídeo mais recente no preview do Photoshop mostrou mais um uso interessante da ferramenta. Desta vez, ao invés de recompor uma imagem, o PatchMatch é usado para facilitar e acelerar o tratamento da foto.
A limpeza de objetos indesejados em uma cena e até mesmo a alteração profunda de um cenário tornam-se questão de uma seleção e a ativação da ferramenta content-aware fill (preenchimento consciente do conteúdo).
No vídeo da Adobe você confere a remoção de vários problemas na primeira imagem, inclusive sem perda de qualidade e com a reconstrução do gradiente sutil do céu, ao se retirar a nuvem do canto esquerdo superior da foto. Sem essa ferramenta, uma alteração desse porte custaria várias horas de trabalho ao usuário.
Além da remoção da nuvem, seria necessário reconstruir o degradé do azul celeste, acertando em toda a extensão da seleção as cores individuais, praticamente pixel a pixel. Com o PatchMatch a coisa toda fica tão simples que basta apertar um botão.
Conhecimento é tudo
Apesar de as ferramentas da nova versão do Photoshop – que será apresentada em abril, segundo o blog CS5 – facilitarem muito a vida de quem trata ou manipula imagens, nenhum desses processos substitui o talento e a criatividade de quem os está aplicando.Por mais completo que um aplicativo seja, o resultado obtido com ele só é tão bom quanto a ideia de quem o opera. Além disso, mesmo os recursos que facilitam a vida do usuário exigem um mínimo de conhecimento – sobre o software e sobre tratamento e imagem – para maximizar a qualidade do resultado.
Ou seja, o Photoshop é uma ferramenta. Poderosa, excitante e impressionante, sem dúvidas, porém ainda depende de um operador, de alguém que saiba fazê-lo funcionar. Fotógrafos, ilustradores e artistas digitais continuam sendo tão necessários quanto em qualquer outro momento, porém agora com chances maiores de usar seu tempo em outras partes de suas atividades, e não o perdendo aplicando efeitos de maneira mecânica.
Fonte: Tecmundo
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